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“2001 – Uma Odisseia no Espaço” dá continuidade ao ciclo de filmes #CineCiência, no MIS

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 Após a exibição, o professor, físico e escritor Pierluigi Piazzi fala sobre o filme e debate com o público, com a mediação do multicultural José Luiz Goldfarb. O evento acontece dia 5 de maio, das 16h às 19h. A entrada é franca.

 

Cena do genial “2001 – Uma Odisseia no Espaço

São Paulo – Dentro do Núcleo de Redes Sociais do Museu da Imagem e Som (MIS), de São Paulo,  a #RedeMIS  faz no dia 5 de maio, domingo, das 16h às 19h, o terceiro evento do ciclo #CineCiência, série de apresentações de filmes, seguidas de debates, abortando a interface entre o cinema e a ciência.  O filme exibido será “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (2001: A Space Odyssey)  produção norte-americana de 1968, dirigido e produzido por Stanley Kubrick e co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke, com elenco formado por nomes como Keir Dullea, Gary Lockwood e Margaret Tyzack.

“2001 – Uma Odisseia no Espaço” é uma verdadeira obra-prima, um épico especial e espacial, que se tornou um marco na história do Cinema e um dos mais influentes filmes de todos os tempos.

O filme trata com apuro científico de elementos temáticos da evolução humana, da tecnologia, da inteligência artificial e da vida extraterrestre. É notável por seu realismo científico, inovadores efeitos visuais, imagens ambíguas que chegam ao surrealismo e uso mínimo de diálogo.

Para se ter uma ideia, não há um único diálogo nos primeiros 25 minutos do filme, assim como nos 23 minutos finais. A primeira voz que aparece é de uma comissária de bordo,  aos vinte e cinco minutos e trinta e oito segundos. Há ainda duas sequências menores sem vozes, totalizando 88 minutos (quase uma hora e meia!) sem um único diálogo.

Cena do filme com o misterioso monolito

O filme é também inesquecível por sua estupenda trilha sonora, que surgiu da associação feita pelo genial Kubrick entre o movimento de satélites e os dançarinos de valsas, o que o levou a usar Danúbio Azul, de Johann Strauss II e o conhecido poema sinfônico de Richard Strauss “Assim falou Zarathustra” (Also Sprach Zarathustra), para mostrar a evolução filosófica do Homem, teorizado no trabalho do mesmo nome de Fredrich Nietzsche.

No filme, desde a “Aurora do Homem” (a pré-história) um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo no planeta Terra. Quatro milhões de anos depois, no início do século XXI, uma equipe de astronautas, liderada pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, que é completamente  controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem, o computador tenta assumir o controle da nave e eliminar toda a tripulação.

“2001 – Uma Odisseia no Espaço” foi indicado a quatro Oscars, ganhando na categoria “Efeitos Visuais”. Apesar de não ter recebido a estatueta de melhor do ano, o filme é considerado um dos melhores e mais influentes de todos os tempos.

 

Sobre o #CineCiência

Os encontros do #CineCiência acontecem desde março, no primeiro domingo de cada mês, sempre com a apresentação de um clássico, comentado por um especialista na área científica em questão e com a mediação de José Luiz Goldfarb, coordenador da #RedeMIS. O debate é sempre transmitido via Twitter, permitindo que pessoas que conheçam o filme e o tema, mas que não estão presentes no MIS, também possam participar do evento.

Lançada em 2010, a #RedeMIS, núcleo de atividades voltadas para a difusão e debate sobre as redes sociais, já realizou quase uma centena de oficinas sobre o uso e aplicação do Twitter em diversas áreas de atuação. Organizou calorosos debates sobre o significado e consequencias das novas mídias digitais nas vidas pessoais e profissionais. “Um ponto esteve sempre em evidência em nossa experiência: o caráter multifacetado no novo mundo que se apresenta no horizonte”, diz Goldfarb. “E foi justamente buscando desenvolver este conceito que lançamos o novo ciclo, #CineCiência, que visa estabelecer um diálogo entre diversas atividades humanas, como a interface entre a Sétima Arte e a Ciência”, completa Goldfarb.

De acordo com o coordenador da #RedeMIS, é possível conhecer como diretores levaram para a telona o fantástico das novidades científicas e tecnológicas.

 

Sobre o debatedor Pierluigi Piazzi

Pierluiggi Piazzi

Pierluigi Piazzi é professor de um dos principais cursinhos pré-vestibulares de São Paulo, palestrante e escritor. Entre outros, publicou “Aprendendo Inteligência”, “Estimulando Inteligência” e “Ensinando Inteligência”.  Nasceu na Itália em 1943, em plena 2ª. Guerra Mundial. Chegou ao Brasil em 54, trazido por uma família entusiasmada com a ideia de que este seria o país do futuro. “Estou esperando até hoje”, diz.

Sempre foi professor. Desde criança ajudava seus colegas a desvendar os mistérios da Matemática. Trabalhou também como garçom, confeiteiro, motorista de caminhão, topógrafo, tratorista e químico. No cursinho, preparou cerca de 100 mil alunos para o exame vestibular.

Formado em Física pela Universidade de São Paulo, viaja constantemente por todo o País, para visitar centenas de escolas, onde dá palestrar para alunos, pais, professores e coordenadores, ensinando como os erros comuns ao viciado processo de ensino brasileiro podem ser evitados.

Desde 1980, o “Professor Pier” é membro da Mensa, organização internacional reconhecida na América do Norte e na Europa, e praticamente ignorada no Brasil por algumas “autoridades de ensino”, por, segundo afirma, ser uma instituição que se dedica, conforme consta em seu estatuto, a “identificar e cultivar a inteligência humana para o benefício da humanidade, proporcionar um ambiente social e intelectualmente estimulante para seus membros e encorajar pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência”.

 

Sobre o mediador José Luiz Goldfarb

José Luiz Goldffarb

Bacharel em Física (USP), mestre em Filosofia e História da Ciência (McGill University, Canadá), doutor em História da Ciência (USP), vice-coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência, presidente da Cátedra da Cultura Judaica e coordenador do Twitter, na PUC-SP. É Curador do Prêmio Jabuti, presidente do Conselho da Associação Amigos do Museu Judaico de São Paulo, assessor de Comunicação e de Redes Sociais da Associação Brasileira ‘A Hebraica’ de São Paulo. É consultor de programas de incentivo à leitura, de projetos do terceiro setor, e de desenvolvimento de ações sociais e educacionais no Twitter e coordenador do projeto #RedeMIS do Museu da Imagem e do Som de São Paulo.

 

Ficha Técnica

Nome: #CineCiência (filme e debate)

Filme: “2001 – Uma Odisseia no Espaço” (141min), produção norte-americana de 1968, dirigido e produzido por Stanley Kubrick e co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke, com elenco formado por nomes como Keir Dullea, Gary Lockwood e Margaret Tyzack.

Quando: todo o primeiro domingo de cada mês, a partir das 16h (a previsão é que o evento termine por volta das 19h);

Exibição: dia 5 de maio,

Especialista convidado para o dia 5: Pierluigi  Piazzi.

Mediador: José Luiz Goldfarb, coordenador da #RedeMIS

Onde:  Auditório LabMIS do Museu da Imagem e do Som (MIS), na avenida Europa, 158 – Jardim Europa – São Paulo – tel: 11-2117-4777 www.mis.sp.org.br

Número de lugares:  60

Entrada: franca (retirada do ingresso uma hora antes do início do filme).

Professor:  José Luiz Goldfarb

Público-alvo: Pessoas apaixonadas por Ciência e Cinema, assim como estudantes de Letras e de Jornalismo, jornalistas e pessoas interessadas em debater mídias sociais.

Inscrições: 11-2117-4777, ramal 402

Estacionamento conveniado: R$ 8,00 (desde que a pessoa carimbe o estacionamento na recepção).

Acesso e elevador para cadeirantes

Ar-condicionado: sim

Realização: #RedeMIS

Apoio: Fundação Santa Maria

 

 

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