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Com jeitão de túnel do tempo e pratos saborosos, Chuletão comemora hoje 50 anos!

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São Paulo – Diariamente, o Chuletão recebe centenas de clientes em busca do sabor da tradição. Há muitos pratos e petiscos deliciosos, mas a grande atração são as carnes, com destaque para excelente Costelinha de porco. Sai da churrasqueira tenra, saborosa e torradinha nas bordas.  Hoje, sábado, dia 27 de julho, a casa completa 50 anos de história. Os clientes serão recebidos, no almoço e no jantar, com uma taça de espumante cada. À noite, tanto hoje quanto no domingo, dia 28, receberão de presente a sobremesa de Pera Bêbada com Sorvete.

 

Chuletão, de 600gr, dá nome à casa

Cada vez mais os paulistanos descobrem (ou redescobrem) os restaurantes de bairro, especialmente aqueles que têm jeitão de restaurante familiar, de casa à moda antiga, espécie de túnel do tempo, nesta cidade onde tão poucos lugares preservam a autenticidade. Situado na Vila Santa Catarina, Zona Sul de São Paulo, e próximo aos 50 anos de vida, que completa hoje, sábado, dia 27 de julho, o Chuletão é uma dessas raras casas. Até mesmo porque, de cada 100 estabelecimentos que abrem na cidade, 30 fecham em um ano, 50 em dois, 75 em cinco e somente três conseguem sobreviver mais de dez anos, segundo dados fornecidos pela Abrasel-SP. No sábado, dia 27 de julho, a casa completa 50 anos de história. Os clientes serão recebidos, no almoço e no jantar, com uma taça de espumante cada. À noite, tanto no sábado quanto no domingo, dia 28, receberão como cortesia a sobremesa de Pera Bêbada com Sorvete.

Diariamente, no almoço e no jantar, o Chuletão recebe centenas de clientes – de executivos que trabalham na região e moradores do próprio bairro (número que aumentou ainda mais no último ano devido aos rigores da Lei Seca), a paulistanos e turistas que chegam dos mais variados bairros, sejam antigos moradores da Vila Santa Catarina ou simplesmente clientes à procura deste sabor de tradição.

A decoração espelha bem a proposta e história da casa. Nos dois salões há bom espaço entre as mesas, além de televisões de tubo.  Há ainda um bar, onde tudo começou. Ali, muitos clientes ficam ao redor do convidativo balcão para saborear os generosos pratos e petiscos, além do bem tirado chope Brahma claro (350ml – R$ 7,00) e black (400ml – R$ 8,00). Muitos aproveitam para prosear  ou petiscar delícias como os bolinhos de bacalhau (R$ 6,50) e de carne-seca (R$ 5,50) enquanto esperam pelo Take Away.

O restaurante tem jeitão de túnel do tempo
Costelinha espetacular é o grande destaque da casa

No cardápio, sempre com pratos que unem sabor e generosidade (com alguma dose de exagero), há praticamente de tudo – o que está explícito em tópicos como Grelhados, Massas, Cozinha Internacional e Bacalhau & Cia. Mas a grande atração são realmente as carnes – e entre elas a jóia da coroa, a Costelinha de porco (R$ 46,80, para duas pessoas). Sai da churrasqueira tenra, saborosa e torradinha nas bordas – sobre um molho à base de suco de limão, cujo segredo um dos três irmãos que dirigem a casa, Jorge dos Santos Marques, 62 anos, mantém guardado a Sete Chaves*. É de lamber os beiços.

Também são muito pedidos pratos como o Chuletão (deliciosa bisteca de boi de 600gr, por R$ 43,80 – acompanha arroz, batata frita e salada de folhas), o Galeto Mesa (com tempero e sabor exclusivo do Chuletão, que serve três pessoas – R$ 36,80) e o Bife de Chorizo (carne argentina, por R$ 73,80 – servida com batatas soutê e brócolis ao alho e óleo, para duas pessoas), o Bacalhau ao Forno (para duas pessoas – por R$ 149,60) e o Filé à Parmegiana (para três pessoas – R$ 94,80).

Filé à Parmegiana para três ou até quatro pessoas
Não dá para resistir ao couvert: bom, farto e barato

Ótima dica é começar sempre pelo couvert: pão no azeite (passado no azeite antes de ir para o fogo), manteiga, vinagrete, farofa, pimenta dedo de moça, batata e berinjela (mais uma das especialidades da casa).  Tudo à vontade, por apenas R$ 7,00 por pessoa.

 

História

A casa foi fundada como uma quitanda, por Crespim Joaquim Marques, hoje com 91 anos, em julho de 63. Depois, a Quitanda do Crespim virou um empório. Como era tudo muito longe na região, as ruas de terra e o ponto de ônibus mais próximo só no Jabaquara, havia mercado para a venda de produtos.  Além de Crespim, trabalhavam sua esposa, Esther do Santos Marques (falecida em 2005) e o filho Jorge dos Santos Marques.

O fundador da casa Crespim Joaquim Marques, hoje com 91 anos

Aos poucos, com o crescimento do bairro, o surgimento de supermercados e do asfalto, em 1976 o empório foi transformado em lanchonete, ainda com um mini-mercado, que cabia em três gôndolas.  No ano seguinte, com a instalação de uma churrasqueira e 11 mesinhas, o local se tornou um bar. Também participou da montagem da casa o filho primogênito, Manuel, hoje com 65 anos, que trabalhava na área industrial..

O ano de 77 também marcou a entrada do filho  temporão, Mario dos Santos Marques, então com 13 anos. “Trabalhei como balconista, faxineiro e ajudante, entre outras profissões aqui dentro”, conta o caçula, de 49 anos de idade, que hoje cuida de toda a parte administrativa e financeira do Chuletão.  Foi, aliás, em 77 que a casa passou a se chamar Chuletão.

Em 81, o estabelecimento foi ampliado com a construção de mais um espaço (o atual salão do meio). Foi construída uma churrasqueira de três metros e a capacidade da casa foi aumentada para 84 lugares (21 mesas).

Mesmo com o maior espaço físico, havia necessidade de se ampliar ainda mais a casa, já que atraía cada vez mais clientes. Em 83, foi adquirido um novo terreno, onde está hoje o salão maior (“não chamamos de salão principal, porque todos os espaços do Chuletão são igualmente importantes para nós”, diz Mario).

A inauguração da “nova” casa aconteceu em 84, no segundo domingo de maio, em pleno Dia das Mães: “Foi um espetáculo. Todo mundo adorou a comida e o atendimento. Mas acabamos com o Dia das Mães da nossa própria mãe, que não parou de trabalhar’”, lembra Mario.

Em 1989, Manuel passou a fazer parte da sociedade, onde hoje é o Relações Públicas, recebendo os clientes e circulando pelos salões. Jorge é o responsável pela produção.

Da esq. à dir., os sócios e irmãos Manuel, Jorge e Mário

Em 2006,  a casa também introduziu o forno de pizza. Mensalmente são vendidas na própria casa ou pelo delivery cerca de 1.100 pizzas.  Também é bem conhecida na região a Feijoada do Chuletão, em sistema de buffet, às quartas-feiras por R$ 36,80, e aos sábados e feridos por R$ 44,90. O Chuletão vende cerca de 2.500 galetos por mês (70% no Take Away) e  três mil quilos de Costelinha de porco por mês (50% pelo Take Away).

 

 

 

Chuletão – Grill & Pizza – rua Gustavo da Silveira, 724 – Vila Sta Catarina – tel: 11-5563-5061/5564-7228 – Lugares: 140; Site: www.chuletao.com.br  (segunda e terça das 11hs às 23h:  quarta e quinta-feira, das 11h às 23h30; sexta e sábado, das 11h a 24h; domingo das 11h às 22h – todos os dias sem intervalo). Feijoada às quartas (R$ 36,80) e sábados (R$ 44,90); Chope Brahma: claro (350ml – R$ 7,00) e Black (400ml – R$ 8,00); Cervejas: Original, Serramalte e Bohemia (R$ 9,00) e Itaipava e Antárctica (R$ 8,00). Água Mineral: R$ 4,50.  Cartões: todos; Tickets: todos (só eletrônicos); Cheques: sim;  Ar-condicionado: sim; WiFi: sim; Área para fumantes: não; Delivery: sim; Reservas: sim; Estac/ gratuito com manobrista

 

 

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