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“Show do Figueiredo” levou Outubro Rosa para os estúdios da Rádio Iguatemi

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O programa da última sexta-feira, 18 de outubro, foi inteiramente dedicado à divulgação da importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama.  Neste dia, todo os funcionários da rádio trabalharam de rosa.

 

Parte da equipe de Figueiredo Jr, terceiro da esq à dir

O programa “Show do Figueiredo”, do jornalista Figueiredo Jr, na rádio Iguatemi AM, em São Paulo, que vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 10h às 12h, fez bonito e aderiu, na sua edição do dia 18 de outubro, ao Outubro Rosa . Vestiu, literalmente,  a camisa. A campanha de conscientização é dirigida as mulheres e à sociedade de uma maneira geral, com o claro objetivo de alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O movimento Outubro Rosa surgiu em 1990 na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York e ganhou adesão mundial na promoção de atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença. O mês de outubro é o epicentro das ações.

Atualmente, o Outubro Rosa é realizado em vários países, entre eles o Brasil.

No estúdio da rádio paulistana todo os funcionários trabalharam de rosa nesta data. Durante as duas horas, passaram pelo programa nomes importantes da Saúde do País, como o diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia, Maurício Resende; e o doutor Frederico Carmone, diretor-clínico do Hospital Santa Isabel.

O Santa Isabel é referência em Saúde. Seus números são impressionantes. Recebe cerca de 83 mil pessoas por ano em seu Pronto-Socorro, realiza sete mil internações e sete mil cirurgias, além de 80 mil atendimentos ambulatoriais, alcançando o nível dos melhores hospitais do País.

Tanto o doutor Frederico Carmone quanto o  mastologista  Maurício Resende ressaltaram, durante a edição especial do programa, as formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama: o exame clínico da mama e a mamografia. “Foi uma data importante, porque o rádio pode e deve ajudar muita gente. Além disso, fiquei emocionado ao receber uma medalha do Hospital Santa Isabel,  em pleno dia 18 de outubro, que é a data em que eu perdi minha mãe que, veja só, se chamava Isabel”, disse Figueiredo Jr.

O Exame Clínico das Mamas (ECM)

Quando realizado por um médico ou enfermeira treinados pode detectar tumor de até um centímetro, se superficial. O Exame Clínico das Mamas deve ser realizado conforme as recomendações técnicas do Consenso para o Controle do Câncer de Mama

A sensibilidade do ECM varia de 57% a 83% em mulheres com idade entre 50 e 59 anos; e em torno de 71% nas que estão entre 40 e 49 anos. A especificidade varia de 88% a 96% em mulheres com idade entre 50 e 59 e entre 71% e 84% nas que estão entre 40 e 49 anos.

 

Mamografia

A mamografia é a radiografia da mama que permite a detecção precoce do câncer, por ser capaz de mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas (de milímetros).

É realizada em um aparelho de raio X apropriado, chamado mamógrafo. Nele, a mama é comprimida para que forneça  melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.

Estudos sobre a efetividade da mamografia sempre utilizam o exame clínico como exame adicional, o que torna difícil distinguir a sensibilidade do método como estratégia isolada de rastreamento.

A sensibilidade varia de 46% a 88% e depende de fatores como tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário (mulheres mais jovens apresentam mamas mais densas), qualidade dos recursos técnicos e habilidade de interpretação do radiologista. A especificidade varia entre 82% e 99% e é igualmente dependente da qualidade do exame.

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