‘Videodrome – A síndrome do vídeo’ dá continuidade ao ciclo #CineCiência
Após a exibição, a artista plástica, professora e escritora, Márcia Tiburi, doutora em Filosofia, fala sobre o filme e debate com o público, com a mediação do multicultural José Luiz Goldfarb. O evento, que acontece sempre no primeiro domingo de cada mês, está marcado para 3 de novembro, das 16h às 19h. A entrada é franca.
Dentro do Núcleo de Redes Sociais do Museu da Imagem e Som (MIS), de São Paulo, a #RedeMIS faz no dia 3 de novembro, domingo, das 16h às 19h, mais um evento do ciclo #CineCiência, série de apresentações de filmes, seguidas de debates, abordando a interface entre o Cinema e a Ciência. O filme exibido será Videodrome – A síndrome do vídeo”, produção canadense, de 1983, 87 min, dirigido por David Cronenberg, com elenco formado por nomes como James Woods (Max Renn), Peter Dvorsky (Harian), Sonja Smits (Bianca O’Blivion) e Deborah Harry (Nicki Brand).
Após a exibição, artista plástica, professora e escritora, Márcia Tiburi, doutora em Filosofia, fala sobre o filme e debate com o público, com a mediação do multicultural José Luiz Goldfarb.
No filme, Max Renn (James Woods), dono de uma pequena emissora de televisão a cabo, capta imagens de pessoas torturadas e mortas. Logo, descobre que a transmissão, chamada Videodrome, é gerada em Pittsburgh e é muito mais que um mórbido show. Trata-se de um experimento que usa a televisão para alterar permanentemente as percepções das pessoas, causando sérios danos no cérebro.
Sobre o #CineCiência
Os encontros do #CineCiência acontecem desde março, no primeiro domingo de cada mês, sempre com a apresentação de um clássico, comentado por um especialista na área científica em questão e com a mediação de José Luiz Goldfarb, coordenador da #RedeMIS. O debate é sempre transmitido via Twitter, permitindo que pessoas que conheçam o filme e o tema, mas que não estão presentes no MIS, também possam participar do evento.
Lançada em 2010, a #RedeMIS, núcleo de atividades voltadas para a difusão e debate sobre as redes sociais, já realizou quase uma centena de oficinas sobre o uso e aplicação do Twitter em diversas áreas de atuação. Organizou calorosos debates sobre o significado e consequencias das novas mídias digitais nas vidas pessoais e profissionais. “Um ponto esteve sempre em evidência em nossa experiência: o caráter multifacetado no novo mundo que se apresenta no horizonte”, diz Goldfarb. “E foi justamente buscando desenvolver este conceito que lançamos o ciclo #CineCiência, que visa estabelecer um diálogo entre diversas atividades humanas, como a interface entre a Sétima Arte e a Ciência”, completa Goldfarb.
De acordo com o coordenador da #RedeMIS, é possível conhecer como diretores levaram para a telona o fantástico das novidades científicas e tecnológicas.
Sobre a debatedora Márcia Tiburi
Márcia Tiburi é artista plástica, professora e escritora. É graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica, do Rio Grande do Sul (PUC-SP), e em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS), mestre em Filosofia pela PUC-RS e doutora em Filosofia pela URGS, com ênfase em Filosofia Contemporânea. É professora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Seus principais temas são Ética, Estética e Filosofia do conhecimento.
Publicou diversos livros, como “As Mulheres e a Filosofia”, “O Corpo Torturado”, “Uma outra História da Razão”, “Dialogo sobre o Corpo” (em coautoria) e “Filosofia Cinza – a melancolia e o corpo nas dobras da escrita”.
Em 2005, publicou “Metamorfoses do Conceito”, além de “Magnólia”, finalista do Prêmio Jabuti 2006, primeiro livro da série “Trilogia Íntima”. Pouco depois, lançou “A Mulher de Costas”, segundo volume da trilogia.
Márcia colabora com diversos jornais e revistas. Também participou do programa “Saia Justa”, da GNT.
No ano passado publicou o romance “Era Meu esse Rosto”, pela Editora Record e os livros “Diálogo/Dança” e “Diálogo/Fotografia”, ambos pela editora do Senac.
Sobre o mediador José Luiz Goldfarb
Bacharel em Física (USP), mestre em Filosofia e História da Ciência (McGill University, Canadá), doutor em História da Ciência (USP), vice-coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência, presidente da Cátedra da Cultura Judaica e coordenador do Twitter, na PUC-SP. É Curador do Prêmio Jabuti, presidente do Conselho da Associação Amigos do Museu Judaico de São Paulo, assessor de Comunicação e de Redes Sociais da Associação Brasileira ‘A Hebraica’ de São Paulo. É consultor de programas de incentivo à leitura, de projetos do terceiro setor, e de desenvolvimento de ações sociais e educacionais no Twitter e coordenador do projeto #RedeMIS do Museu da Imagem e do Som de São Paulo.
Ficha Técnica
Nome: #CineCiência (filme e debate)
Filme: Videodrome – A síndrome do vídeo (87 min) Reino Unido, 1983, dirigido por dirigida por David Cronenberg, com elenco formado por nomes como James Woods (Max Renn), Peter Dvorsky (Harian), Sonja Smits (Bianca O’Blivion) e Deborah Harry (Nicki Brand).
Quando: todo o primeiro domingo de cada mês, a partir das 16h (a previsão é que o evento termine por volta das 19h);
Exibição: dia 3 de novembro.
Especialista convidada para o dia 3: Marcia Tiburi, doutora em Filosofia.
Mediador: José Luiz Goldfarb, coordenador da #RedeMIS
Onde: Auditório LabMIS do Museu da Imagem e do Som (MIS), na avenida Europa, 158 – Jardim Europa – São Paulo – tel: 11-2117-4777 – www.mis.sp.org.br
Número de lugares: 60
Entrada: franca (retirada do ingresso uma hora antes do início do filme).
Professor: José Luiz Goldfarb
Público-alvo: Pessoas apaixonadas por Ciência e Cinema, assim como estudantes de Letras e de Jornalismo, jornalistas e pessoas interessadas em debater mídias sociais.
Inscrições: 11-2117-4777, ramal 402
Estacionamento conveniado: R$ 8,00 (desde que a pessoa carimbe o estacionamento na recepção).
Acesso e elevador para cadeirantes
Ar-condicionado: sim
Realização: #RedeMIS
Apoio: Fundação Santa Maria
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