Brasileiros foram em 2019 menos felizes que no ano anterior, aponta pesquisa

Em 2018, o índice de felicidade do Brasil era de 73%. A taxa caiu para 61% em 2019. No mundo, 64% das pessoas consideram-se felizes.

Os brasileiros estão menos felizes, segundo a pesquisa “Global Happiness Study – What makes people happy around the world”, da Ipsos, que avalia o nível de felicidade da população em 28 países.

No Brasil, seis em cada dez entrevistados (61%) consideram-se felizes. O índice da pesquisa de 2019 está 12 pontos percentuais abaixo do registrado na edição da pesquisa de 2018, quando o resultado foi de 73%. Globalmente, o índice também caiu de 70% para 64%.

A Austrália e o Canadá são os países onde as pessoas se consideram mais felizes, ambos com 86%. A China e a Grã-Bretanha aparecem logo em seguida, com 83%. A nação com o menor índice de felicidade é a Argentina, com 34%.

A porcentagem dos adultos felizes caiu acentuadamente em quase todos os países da América, em especial na já citada Argentina (-22 pontos percentuais), Chile (-21) e no também já citado Brasil (-12). Somente Canadá (+5) e Peru (+4) registraram aumento.

Principais fontes de felicidade

Entre as 29 fontes de felicidade listadas na pesquisa, saúde e bem-estar físico foram considerados muito importantes para 55% dos entrevistados globalmente. Em seguida estão: filhos (48%), relação com o parceiro (48%), sentir que sua vida tem sentido (47%) e segurança pessoal (45%).

No Brasil, o ranking muda um pouco quando comparado ao top 5 global. Saúde e bem-estar físico se mantém em primeiro lugar, com 65%. Ter um emprego que faça sentido ocupa a segunda posição, com 62%, seguido por sentir que a minha vida tem sentido (59%). Depois, empatados em 57%, estão segurança pessoal, sentir que estou no controle da minha vida, minha condição de vida, ter mais dinheiro, minha situação financeira pessoal e meu bem-estar religioso ou espiritual.

A pesquisa online foi realizada com 20,3 mil entrevistados em 28 países, incluindo o Brasil, entre 24 de maio e 7 de junho do ano passado. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p.

Sobre a Ipsos

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